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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ufa! Telefônica leva a TVA e Abril leva uma bolada

SÃO PAULO, 31 de outubro de 2007 - O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (31) a compra da operadora de TV por assinatura TVA - do Grupo Abril - pela empresa espanhola Telefônica. A decisão confirma a aprovação prévia concedida pela Anatel em julho deste ano, mas que determinava restrições para a operação em São Paulo, onde a Telefônica já é concessionária de serviços de telefonia.

A operação ainda vai ser analisada e julgada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça.

De acordo com o conselheiro da Anatel Antônio Domingos Bedran , as empresas acolheram as restrições impostas pela agência, o que permitiu a aprovação integral da operação. 'O novo acordo de acionistas atende as restrições. Hoje confirmou-se que foram acatadas', disse.

Uma restrição apontada pela Anatel em julho e acolhida pelas empresas foi a retirada de um membro da Telefônica do Conselho de Administração da TVA. 'Está eliminado qualquer tipo de controle acionário ou societário', afirmou Bedran.

A compra da TVA pela Telefônica foi alvo de críticas do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que acusou o Grupo Abril de transferir para um empresa estrangeira o controle acionário de uma operadora de televisão, o que é proibido pela legislação brasileira.

Na Câmara dos Deputados, parlamentares protocolaram um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a operação de venda da TVA. De acordo com a Mesa Diretora da Câmara, a instalação depende da indicação de membros pelos líderes dos partidos.

As informações são da Agência Brasil. (Redação - InvestNews)

domingo, 22 de julho de 2007

Abril e Telefónica, a dança com o urso

O Grupo Abril acaba de ter sua parceria com a Telefónica aprovada pela Anatel. Bom para Abril (que ganha fôlego para investir), bom para Telefónica (que avança no mercado de produção e distribuição de conteúdos). Mas ainda é cedo para tirar conclusões.

Muitas perguntas para o futuro. Abril enfrenta o desafio de continuar sendo relevante num cenário muito diferente do que a trouxe até aqui: um mercado cada vez mais aberto e novos modelos de produção e de distribuição de informações. Manter a hegemonia de outrora (quando "opinião pública" era um conceito mais fácil de se amarrar) é utopia. A família Civita, envolvida no processo de sucessão (para a terceira geração), procura entender quais são os caminhos certos para não perder espaços. A dependência de Veja é muito grande: o Grupo é relevante enquanto Veja o é. O mundo muda, o Brasil muda e Veja precisa se manter na crista da onda -apesar de Lula, apesar da mudança do país e da sociedade. A aposta numa visão editorial radicalizada na figura de seu colunista-palhaço Diogo é arriscada, mas vem dando certo. Difícil fazer previsões a respeito.

Os herdeiros de Roberto pendem mais para a tela do que para o papel, mas ainda está por ver-se a imprompta da nova geração nos rumos do Grupo. Até agora, das tentativas para encampar sucessos no mundo digital, as mais bem-sucedidas são TVA (conduzida por Leila Loria) e a MTV (dirigida por André Mantovani). Internet ainda anda de lado, mas é prioridade para o Grupo e o desafio não é facil -vide as frustrações de TIME Inc, num mercado bem mais favorável.

Agora, para o futuro imediato, Abril precisa aprender os passos da sempre delicada dança com o urso.

(veja os informes financeiros dos dois sócios: Abril e Telefónica)



ET: A notícia, como foi dada pelo portal TI Inside.
E por falar em dança com ursos, veja o vídeo.