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quarta-feira, 19 de março de 2008

Show me the money! Os ricos (e os investimentos) estão na Web 2.0


O número é surpreendente (é?): 60% dos afluents, isto é, dos cidadãos dos EUA que ganham mais de $ 100.000 por ano, estão em redes sociais. E se não fosse surpreendente o número absoluto, então o susto fica por conta do crescimento: era 27% em Janeiro de 2007. Mas não é apenas (apenas!) isso: 2007 foi recorde no investimento em redes sociais em particular e, mais geralmente, em iniciativas de Web 2.0. Veja a tabela publicada por Red Herring, que mostra as iniciativas de venture capital fechadas nos dois últimos anos, por região dos Estados Unidos -Bay Area é onde fica Palo Alto, em San Francisco, e concentra as duas maiores transações: Facebook e Ding, que juntas levaram $ 344.Ou seja: o dinheiro quase dobrou (cresceu 88%), mesmo se o número total de negôcios aumentou apenas 25% -uma queda significativa, toda vez que desde 2000 esse número dobrava. Pode significar um amadurecimento de um modelo de negócio baseado em tránsito e ação livres em troca de eyeballs qualificados em busca de publicidade. Ainda é cedo para dizer, mas é o que os analistas financeiros suspeitam. E para nós, o que isso pode significar? Pouco ou muito: não temos VC (capital de risco) e, assim, são contadas as empresas que inovam com modelos disruptivos. Mas, por outro lado, ao verem que o modelo 2.0 está deixando de ser uma idéia engraçadinha do povo descolado, executivos das companhias de mídia tradicional que procuram, ainda que com dificuldade, seu caminho na internet brasileira, começam a aprovar investimentos em iniciativas antes inimagináveis. Quando os engravatados da turma do bônus começam a falar em Web 2.0 no restaurante executivo, isso significa que algo mudou...

terça-feira, 18 de março de 2008

Back here!


Ooops! Quase um mês sem postagens é morte certa para um blog. Melhor: é morte certa na Internet. Mas não foi tempo morto para mim: pelo contrário, foi um mês rico de experiências e de idéias. Estou tendo a sorte de trabalhar num projeto dos mais interessantes (vou reservar a confidencialidade) com gente das mais interessantes, também. Ou seja, o ano sabático de 15 meses chegou ao fim e é tempo de voltar ao batente.
Algumas das coisas que quero anotar neste regresso: as redes sociais, imperando absolutas. Orkut e Facebook somam mais de 100 milhões, e crescem. (Estou trabalhando num texto que devo postar logo mais aqui, a partir da leitura inspiradora de um livro de Zygmunt Bauman: Vida de Consumo, ainda não traduzido ao português). Outra: a publicidade online está, como tínhamos previsto (e dito e publicado) estourando finalmente no Brasil. Faz sentido: acompanha, como foi em outros mercados, a entrada maciça da banda larga. Se conheço um pouco este pais e seu mercado publicitário, a velocidade irá acelerar até que atinjamos, ou até superemos, os EUA. Isso significa crescer do pouco acima de 3% do bolo publicitário, que dá uns 550 milhões de reais, para algo próximo do 10%.
Vem grana aí! Mais uma: os sistemas de localização, que tiveram um grande impulso com a Google Earth y Google Maps, estão sendo um complemento perfeito para vários serviços (exemplo de rede social + mapas online é o belo yelp.com ; quando esse modelo será replicado no Brasil?). Ainda, o vídeo: a banda larga já é uma realidade no mundo, e a grande maioria das pessoas assiste vídeos na internet. Dominância total para YouTube (vejam o gráfico: YouTube é Google). Uma última, apenas para a auto-satisfação: o conteúdo aberto domina. Também dissemos aqui e em outro foros que iria acontecer... ou seja, o sentido comum parece estar funcionando quando se trata de fazer previsões.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Como conquistar grandes audiências?

A receita não é complicada: comprometa a sua audiência. Mas para isso precisa: criatividade, coragem e... tecnologia. E precisa saber fazer. A questão é como sair do estágio da participação cosmética do público para um verdadero comprometimento da audiência a partir de uma experiência comum. Do jeito que é hoje, a maioria dos sites é tão participativo quanto um correio de leitores de jornal, ou uma estação de rádio que permite que eu vote ou que escolha uma música.
Uma excelente matéria sobre o tema (de onde tirei a imagem acima) pode ser vista clicando aqui.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Da tinta para o pixel, sem perder o glamour


De novo eles: O NYT lançou uma versão online de sua revista Style. Chapeau, les mecs!!! Mais uma vez, o jornal americano dá uma aula. Site de editor (não há conteúdo de usuário), ele consegue ser moderno, elegante, prático, desejável. Nasceu pensado para que a navegação seja gostosa -tão gostosa quanto virar as páginas de papel brilhante de uma revista de luxo. Parabénes, Len!
Quer ver o site, clique aqui
Uma matéria sobre o tema -e uma ótima dica para ler mais- é magCulture. Para ver, clique aqui.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Um quarto dos brasileiros oficialmente online (isso é mais do que a população da Argentina!)

(Da Agência ctrlC ctrlV) De acordo com os dados fornecidos pelo Ibpe e a NetRatings, o Brasil atingiu a marca de 39 milhões de brasileiros acima dos 15 anos com acesso à internet no terceiro trimestre de 2007. O número é 21% maior do que o registrado no mesmo período de 2006.

O total de pessoas com acesso residencial à internet em outubro de 2007 totalizou 30,1 milhões de indivíduos com dois anos ou mais, número 43,7% maior do que o do mesmo período do ano anterior. Também continuamos a ser o país com maior tempo médio de navegação residencial por internauta entre os 10 países monitorados pela Nielsen/Netratings, com 23h12min, 1 hora e 12 minutos mais do que em setembro e 2 horas e 42 minutos acima do tempo de outubro de 2006. Na lista dos cinco países com maior tempo por pessoa no domicílio estão a França (19h27min), os Estados Unidos (19h19min), a Alemanha (18h22min) e o Japão (18h21min).

As categorias com melhor desempenho por número de usuários residenciais em outubro, comparando com setembro, foram: "Ocasiões Especiais", atingindo 3,2 milhões de internautas, "Viagens e Turismo", que recebeu 5,1 milhões de visitantes únicos, "Governo e Empresas sem Fins Lucrativos", com visitas de 10,1 milhões de pessoas, "Casa e Moda", atingindo 6,5 milhões de brasileiros, além de "Finanças, Seguros e Investimento", recebendo a visita de 7,8 milhões de brasileiros.

sábado, 29 de setembro de 2007

Se non è vero...


...è bem trovato.

Pudding Media está lançando um serviço experimental: você faz ligaçoes (pelo computador) e, enquanto fala, aparecem anúncios na sua tela. Não qualquer anúncio: se você estiver conversando com seu filho sobre assitir o jogo do Boca e São Paulo (ay!), aparece um anúncio vendendo camisetas, ou passagens para Buenos Aires. Se você discutir com um colega sobre a troca de seu carro, lá vêm Audi e Land Rover. Se você tiver uma quente ligação da sua namorada... just imagine what.
Ligações grátis, em troca por atenção a anúncios: pode não funcionar, mas a idéia vai na direção certa. E, pelo menos, é bom ler alguma notícia um pouco diferente. Esse mundo digital anda chato demais -é como se tudo o mais interessante já tivesse acontecido, e o que vem são variações sobre o mesmo tema.

Como isso está sendo resolvido tecnicamente, pouco interessa. Um sistema de reonhecimento de voz capaz de se ligar num sistema de anúncios contextuais, à maneira do AdSense. Mmmm ... Também é irrelevante a questão de se a empreitada será ou não um sucesso. Eu, particularmente, aposto num fracasso rápido: basta visitar o site (http://puddingmedia.com/) para entender por que. O que interessa é o sentido da ação: troca-se atenção por serviços. Na economia da atenção, informação e entretenimento estão por toda parte: sobram, de fato. O que falta, o que NOS falta é tempo. Ou seja, tempo é um bem escasso, e bens escassos valem dinheiro. Simples, óbvio -e porém ignorado por aqueles que ainda acham que as coisas são como eram, serão como são.

Se quiser ver a matéria completa:
http://techdirt.com/articles/20070924/021714.shtml