quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Newsweek: não era mesmo o caminho

Na última postagem, do primeiro dia de outubro, eu questionava o rumo (o percurso, na verdade) da revista Newsweek. Hoje, leio que deixa de sair como revista impressa. Não é que não era mesmo esse o rumo? Lamento sinceramente. Uma das grandes que se perdeu no novo cenário. Leia mais no HuftPost (em espanhol!) clicando aqui.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Revistas matando revistas



Esta é novidade, para mim. Revista feminina repetindo assunto ano a ano é corriqueiro. Mas a mesma produção, a mesma (ou quase!) foto de capa, um ano depois??? E a mesma chamada: A minha noite com um famoso. É quase um jogo dos 7 erros. Vejam no site da Rue89: http://www.rue89.com/2012/08/18/medias-quand-mamie-elle-radote-son-numero-dete-234705 
Numa outra linha, a publisher estrela Tina Brown usando recursos criativos com custo de banco de imagens (Veja aqui). Houve já muito debate pela linha apelativa das capas da revista, desde que Tina assumiu. Esta, que mostramos, foi criticada pelo apelo sexual, mas não foi a única que levantou debate. "Obama, primeiro presidente gay" (Presidente Gay?) foi uma, Diana com Kate (Diana e Kate)e a fúria musulmana (Muslim rage

Será que é o caminho? Tina está conseguindo fazer com que se fale da revista, que estava morrendo. A pergunta é se é o caminho para voltar a ser uma revista relevante e um negócio rentável. A final, disso se trata, não é? As vendas pararam de cair e até cresceram um pouco em bancas. Menos que a Time, porém, que não apelou: foi 2% para a Newsweek e 6% para Time. Em exemplares de banca, atenção: circulação total parou a queda. E Newsweek perdeu 3,5% da base de anunciantes.

Mas o mais importante é que outras revistas, no mesmo mercado e com propostas (digamos) semelhantes, cresceram, no mesmo período. Por exemplo The Week, que acabou seu primeiro ano, 2003, circulando 173 mil exemplares, frente aos 3175000 da Newsweek; no final de 2011 eram 528 mil frente a pouco mais de um milhão e meio. E, no mesmo período, as vendas do The Economist nos EUA dobraram: de pouco mais de 437 mil para mais de 844 mil. Vale a pena conferir o relatório do State of the Media, clicando aqui.